Dança típica da Região Nordeste
do nosso país e especialmente apreciada nas festas juninas, o forró é uma
espécie de associação de vários ritmos, como quadrilha, xote, baião, xaxado,
tocados tradicionalmente pelo trio: sanfona, zabumba e triângulo. Esse forró se
tornou um fenômeno popular devido às canções na voz de Luiz Gonzaga, o
Gonzagão (que até hoje é reverenciado), na década de 50, e, não podemos
esquecer, por conta também da imigração de inúmeros nordestinos para diversas regiões
do país.
Sem entrar no mérito dessa
questão nem ir muito além do forró tradicional, o chamado pé-de-serra (meu
preferido), a temporada de forró está aberta Brasil afora que, geralmente, vai
do mês de junho a meados do mês de agosto. E, claro, que tanto aqui na roça,
como nas roças e arraiais vizinhos, povão se junta com frequência para os
arrasta-pés, bate-chinelas, fobós, forrobodós, quadrilhas.
Segue aí a letra e o vídeo de um forrozim dos bão pr’ocês
de autoria da “humiRde” compositora aqui. “Óia a cobra! É mentira, Zé.”
NA COR BRASIL
HOJE QUERO DANÇAR
FORRÓ À LUZ DO CANDEEIRO
ALUMIA AQUI, ALUMIA
ALI, ALUMIA ESSE TERREIRO
DEIXA A POEIRA SUBIR
E SUOR NA PELE É TEMPERO
QUERO UM SANFONEIRO
MULATO
UM ZABUMBISTA BRANCO,
UM PANDEIRISTA CAFUSADO
NO RITMO BRASILEIRO:
QUADRILHA, XOTE, BAIÃO, XAXADO
VEM PRO TERREIRO, VEM DANÇAR A MAIS DE MIL
MISTURAR SUOR E POEIRA NA COR BRASIL
FORRÓ É BOM QUENTE
FEITO BRASA
ATÉ NASCER O SOL
ALUMIANDO O CAMINHO DE CASA
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