domingo, 1 de dezembro de 2013

Asas

             - Quando eu era menino, isso aqui, para onde quer que se olhe, era um bando  após outro em revoada. Parecia uma sinfonia de pássaros. Diz o dono da roça toda vez que a gente pega a tropa para explorar o Cerrado nos arredores.

Imagino mesmo que devia ser desse jeito. E olha que nem faz tanto tempo assim.  Estão se extinguindo por toda a parte mesmo. Não vou dizer que não tenha ainda uma grande quantidade e variedade de pássaros aqui na roça, pras bandas desse Cerrado goiano. Não! Até que é comum ainda acordamos com o canto das seriemas, por exemplo, bem-te-vis, pintassilgos, mas, de fato, a gente não consegue, na maioria das vezes, enxergá-los. E como alegram a nossa vida! 

Bem que tento fotografar alguns, como os pica-paus, mas ainda não me deram o privilégio de posar pra minha lente. É uma pena! Consegui fotografar certa vez essa ararinha da foto e alguns tucanos.

Algo, inclusive, que invejo é ver alguém ouvir um canto de um pássaro e saber distinguir na hora qual é ele ou, ainda e mais ainda, saber imitar seu canto. Isso é o máximo!

Os pássaros mais comuns no Cerrado goiano são: Tico-tico-rei-cinza, Gavião-carijó (esse adora comer meus pintinhos), Bentevizinho-de-penacho-vermelho, Tesoura-do-brejo, Beija-flor-tesoura, Quiriquiri, Pássaro-preto, Savi e Sanhaçu-cinzento, entre outros, claro.
Alma-de-gato (Crocoió)

Bentevizinho-de-penacho-vermelho


Tico-tico-rei-cinza


Sovi
 
 
 


Pássaro-preto

            Quem já me leu sabe que, além de escrevinhar vez por outra nesse “humiRde” blog, também gosto de compor umas modas e cantar sobre a vida na roça e outras aventuranças. Segue uma que fiz em parceria com painho (Esmeraldo Mendes Braga) com o tema aqui, acolá, recorrente: os passarinhos.

Lembrando a máxima de um clássico: no peito do desafinado também bate um coração, segue a canção Asas na voz e violão da roceira desafinada, mas apaixonada aqui. Inté!
 

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