Josephine de Beauharnais |
"É nóis" |
São muitas as versões e variações dos ingredientes nessa receita. Algumas até sofisticadas demais se comparados à origem simples do prato. Segue, então, uma receita sem muitas firulas e com o sabor de infância pra lá de bem nutrida.
Ingredientes:
200 g de toucinho defumado;
1 paio (cortado em rodelas);
2 tabletes de caldo de bacon;
1 cebola grande picada ou ralada;
1 dente de alho amassado;
1 pimenta de cheiro amarela;
4 colheres manteiga de garrafa;
Salsinha ou coentro picado, de 1 colher (sopa) à 1 xícara;
2 e 1/2 xícaras (chá) de arroz;
150g de queijo de coalho (cortado em fatias finas).
1 paio (cortado em rodelas);
2 tabletes de caldo de bacon;
1 cebola grande picada ou ralada;
1 dente de alho amassado;
1 pimenta de cheiro amarela;
4 colheres manteiga de garrafa;
Salsinha ou coentro picado, de 1 colher (sopa) à 1 xícara;
2 e 1/2 xícaras (chá) de arroz;
150g de queijo de coalho (cortado em fatias finas).
Modo de Preparo:
· Lave o feijão e o deixe de molho de véspera.
· No dia seguinte, cozinhe-o juntamente com o paio e o caldo de bacon dissolvido em dois e meio litros de água fria.
· Se usar o feijão mulatinho opte pela panela de pressão.
· Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 1 hora.
·
· Junte o coentro e o arroz e refogue bem até ficar
brilhante e um pouco transparente.
· Acrescente o feijão e o paio já cozidos,
juntamente com o caldo.
· Misture bem, tampe a panela e deixe cozinhar até
que o arroz fique cozido, úmido e com consistência
cremosa.
· Durante o cozimento do arroz, se necessário adicione
água, tomando o cuidado para não deixar a mistura
ficar seca.
· Junte a salsinha e mexa com cuidado.
· Então, cubra a mistura com as fatias de queijo.
Tampe a panela novamente e deixe que o
vapor derreta o queijo.
Alguns sites sugerem servir a iguaria em uma travessa de barro acompanhado de: costelas de porco; mandioca frita; ovo frito; carne de sol frita ou assada; banana-da-terra cozida e picada ou com farinha de mandioca.
E a música de fundo, hein? Taí um capítulo (saga) à parte. Já sou indecisa por natureza e a variedade de opções inda me persegue! Mas, enfim, não quis chover no molhado escolhendo o velho baião "Baião-de-dois" de Gonzagão, nem coroar o baião com um jazz ou rock ou qualquer outra canção MPB mais requintada. Assim, sem mais quê nem quê lá, segue a trilha "Tareco e Mariola", do compositor e cantor pernambucano Petrúcio Amorim, meu vizinho de porteira, com direito à prosa e poesia do mesmo. Porque o Brasil é grande e suas cantigas tem seus olhos d´água fincos no sertão, gostem ou não. #Eitha!
Gostei da combinação...
ResponderExcluirUm excelente texto, uma receita das mais deliciosas e uma música que toca até mesmo o coração de quem não é filho desse nordestão velho de guerra. ;)
Que bom ter conseguido alcançar seu coração. Valeu pelo coment e pela cia.
ResponderExcluirMuito bem garota : ) Agora você é uma "escrivinhadora diletante". Traga sempre a sua visão sobre o universo da roça. O povo da cidade gosta e precisa conhecer : ) Parabéns!
ResponderExcluirBeijão!
Ricardo Icassatti Hermano
Esse é o caminho e a intenção, Ricardo. Acontece naturalmente quando seguimos os bons. : )
ResponderExcluirUm prato cheio! Excelente texto! Parabéns!
ResponderExcluirCelene, fico feliz d+ e honrada com sua cia aqui. Valeu!
ResponderExcluirQue beleza de texto, que música maravilhosa, que grande revelação para mim o veterano Petrucio. Coisa boa demais tudo isso. Tuitei e facebukeei adoidado
ResponderExcluirMeu caro Nei, preciso dizer que fiquei lisonjeada e emocionada com suas palavras. Sempre adimirei seus tts livres - muitos dos quais nem consegui alcançar - mas daí um elogio desses... Com os "óio" rasos d'água OBRIGADA!
ResponderExcluirBom dia, permita-me...
ResponderExcluirQue coisa linda, literatura livre e solta como borboletas que a gente tem de correr atrás para apreciar o colorido, parabéns e obrigado pela doação!
Me traga! por favor, um punhado de farinha para eu poder saborear esse cheirinho de torresmo, isso é gostoso demais! seja feliz amiga!
"Como borboletas". Exatamente isso. Estilo é coisa pra gente grande como você. O que eu tenho é o meu "jeitin" de escrever. Portas e janelas sempre abertas pra você chegar! Tem farinha. (rs)
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